Com coronavírus, celebração do Dia do Trabalho só pela internet
Ao contrário de anos anteriores, quando as comemorações se davam com festas e sorteio de brindes, a celebração do Dia do Trabalho, lembrado neste 1º de maio, só através da Internet.
A data, lembrada no mundo todo, sempre contou com almoços festivos em Goioerê, organizados pelo Sindicato Têxtil, com apoio de outras entidades.
“Desta vez não tivemos como programa nada”, diz a sindicalista Júlia Pereira, presidente do Sintêxtil, que por conta do distanciamento social, limitou-se a enviar mensagens para seus filiados.
Na opinião de representantes de sindicatos ouvidos pela reportagem, este 1º de maio chega com um cenário de incerteza, medo e insegurança devido aos problemas de saúde pública e à falta de política social no Brasil.
O 1º de maio também deve ser vir para se refletir sobre os números do desemprego no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), cerca de 5 milhões de pessoas podem entrar na fila do desemprego no período da pandemia, elevando de 12,3 milhões para 17 milhões o número de pessoas sem trabalho no país.
A DATA: – No Brasil, o 1º de Maio foi declarado feriado em 1925, considerado um dia de luta, protestos e crítica social. Entretanto, o governo Getúlio Vargas transformou o “dia do trabalhador” em “dia do trabalho”, “esvaziando o seu conteúdo contestatório e o transformando em uma data de desfiles, celebrações e enaltecimento das políticas governamentais.
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