ATA: sem apoio da prefeitura, associação de coletores está morrendo à mingua
Os coletores de materiais recicláveis de Goioerê, prestam um serviço essencial aos mais de 29 mil habitantes do município. Todo o mês, eles separam cerca de 80 toneladas de lixo domiciliar, entre papelão, garrafas plásticas, vidros, plásticos, sucatas e outros materiais.
Mas apesar de prestarem um serviço essencial e indispensável à sociedade, os coletores que integram a ATA de Goioerê, alegam estar abandonados pelo poder público municipal e ameaçados de ‘morrerem’ à mingua, inclusive com o fechamento da associação.
De acordo com a direção da ATA, por divergência política com o prefeito Pedro Coelho, a entidade ficou por 9 meses sem receber o repasse de um convênio mensal, que ajudava no pagamento das diárias dos coletores. Por conta disso, a entidade acumulou uma dívida de R$ 180 mil, que vem se arrastando e dificultando sua manutenção.
Hoje, segundo a direção da associação, a ATA tem uma despesa mensal de cerca de R$ 18 mil, contando com 20 pessoas que atuam diariamente na separação dos materiais coletados, bem como trabalhando na trituração das galhadas, na organização dos vidros e com a segurança do local onde a associação funciona.
Diante da crise que assola a ATA, com a falta de apoio do poder público e dificuldade financeira, a direção da associação alerta, que se providência não forem tomadas, a entidade poderá fechar suas portas e encerrar suas atividades no município.
A notícia deixou os coletores temerosos e desesperados. Na sexta-feira, a coordenação da ATA apresentou uma proposta de redução de 50% da diária paga aos coletores, com o valor caindo de R$ 40,00 para R$ 20,00. “É uma proposta que valerá até que a gente consiga reorganizar a situação financeira da entidade”, diz o coordenador da entidade, Elizeu Lemes.
O coordenador da ATA cita que a situação da entidade é grave e desesperadora, em especial para os trabalhadores da associação. “Infelizmente estamos vivendo uma grave crise financeira, e estas pessoas têm outra opção de renda a não ser a que vem da reciclagem. Estamos pedindo socorro”, desabafou ele.
PARCERIA: – De acordo com a direção da ATA, em 18 anos de existência, esta é a primeira vez que a entidade enfrenta uma crise dessa natureza.
Segundo consta, na administração passada, o repasse para a ATA era de cerca de R$ 48 mil. Hoje, os valores repassados pela administração do prefeito Pedro Coelho, são de cerca de R$ 15 mil.
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